quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Exlovers - Moth


É o que eu sempre digo, baixar álbuns randoms que você vê por ai na net, nem sempre é tão ruim. Digo isso porque em uma das viagens que eu faço na seção indie de alguns sites, rendem bons frutos. E Exlovers é um deles.

Eu não lembro de ter sentido nada especial em relação a capa ou ao nome da banda, e nunca tinha ouvido falar sobre tal. Mas o que aconteceu quando eu ouvi foi mágico. Quando eu dei play, a guitarra na introdução de Emily me cativou, os vocais eram legais, simples e eu podia entender a letra - hoje em dia é realmente difícil isso, o pessoal leva Lo-Fi muito ao pé da letra as vezes, não que seja algo ruim, mas eu queria ouvir as palavras. As músicas começaram a me lembrar Girls, o que foi bom, então nisso eu deixei rolar e as músicas começaram a tocar pela segunda vez, foi aí que eu pensei "isso é realmente bom".

A harmonia criada pelos dois vocais (fem/mas) somado a melodia da guitarra e bateria que na maioria das músicas pareciam dançar na minha cabeça, criavam toda uma atmosfera onde eles pareciam desligados do mundo, tocando para si mesmo, onde tudo é esquecido, como sugerem as letras - e isso fica mais claro ainda em suas versões live.




Apesar de todos recursos pensados e usados, Exlovers têm personalidade, nada nasceu de um simples hype, e mesmo com aquele som todo dreamy indie-pop, típico de bandas londrinas, eles passam algo a mais, soam diferente.


terça-feira, 3 de abril de 2012

Imagine Dragons


Sendo um lugar tão inspirador, Las Vegas teve bons frutos musicais ao longo de sua história, e Imagine Dragons é mais um deles. A banda começou em 2008 e desde então têm 4 EPs. O grupo faz um indie rock bem simples, mesclando intrumentos e um vocal legal, enfim, o conjunto da obra é algo realmente bonito de se ouvir. O último álbum1, Continued Silenced, foi lançado em Fevereiro deste ano, e veio para complementar o trabalho da banda, sem muitas diferenças e continuando algo bom de se ouvir.

Segue alguns vídeos, espero que vocês curtam.

 

sábado, 24 de março de 2012

Chairlift - Something



Estava tudo certo para volta do blog, e como o novo álbum do Chairlift, Something, era o que eu mais estava ouvido na época, ele era o motivo perfeito para eu ter feito um post e assim anunciado a volta do blog. A verdade é que eu to devendo essa postagem para Samilla há algum tempo, mas só agora eu realmente animei a postar, e tentar tocar o blog para frente com ela.

Enfim, ainda não é tarde, nunca é.

rapariga chairlift something
Chairlift - Something

Eu nunca gostei muito da banda, mas quando saiu o single Amanaemonesia, ano passado em agosto, eu realmente coloquei o novo álbum deles na lista de desejos.

O álbum Something, foi lançado dia 24 de Janeiro desse ano, e foi um grande retorno do Chairlift, um grande salto na verdade. O trabalho da banda nunca foi algo voltado ao pop, eles sempre tentavam dozar o pop ao experimental, e talvez por isso, nunca tenham alcançado merecido hype, apesar de terem alcançado certo reconhecimento.

Todo o álbum têm uma excência retro, apesar de algumas músicas serem mais completas que as outras. O toque de experimentalismo é claramente menor que no antecessor, mas não chega a ficar ausente. Eu acho que, esse álbum é mais uma junção do útil ao agradável, que no final foi uma grande jogada.

Something de fato está alcançado o "merecido" (entenda como quiser) hype, parece que a banda finalmente descobriu a dose certa, sem perder suas melhores características. Fica a dica para quem curte e/ou quiser dar uma conferida.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Noite Fora do Eixo

Na noite de sábado, 04 de fevereiro, o Studio Bar recebeu a noite fora do eixo com Monograma, Transmissor e Cícero.

A noite começou bonita, DJs agradando gregos indies e troianos alternativos, indo desde the kooks, Phoenix, a remix com Arctic Monkyes e samba, Strokes e salsa e muito mais.

Monograma começou a noite de shows, a banda que não havia visto tocar ao vivo, me pareceu maior no palco, sem duvida é um fruto explicito de uma geração hermanica, com influencias de indie – rock e paixão pela música, que já arrebatou fãs, fãs esses que não eram muitos dentro da casa, mas ecoavam forte em coro todas as músicas, e saltitaram ao som da nova musica do quarteto.

Logo em seguida, Transmissor sob ao palco, e como que por mágica parece que o numero de pessoas dentro da casa duplica, a procura da promissora banda que Belo Horizonte deu a luz. Apesar de não ser extremamente conhecida pela mídia. Os freqüentadores da noite belo horizonte conhecem a banda. A banda traz bossa nova, indie , rock, letras simples , uma atmosfera melancólica, tudo contemporaneizado , diferente de tantas outras referencias musicais tão repetitivas que tantas bandas insistem em manter. “A banda investe em apresentações conjuntas, com o passar das musicas três vocalistas revezam, voz e instrumentos, a banda passeia entre as composições do primeiro álbum, “Sociedade do Crivo Mútuo”, e o segundo,” Nacional, mas isso não faz diferença, a platéia que parece ser mais um integrante da banda, canta todas as músicas, cantarola as melodias. Ou show da banda termina , a sensação é que a platéia quer mais, mais e mais.

Chega então o esperado show do Cícero, as pessoas do segundo andar descem, querem ver tudo àquilo de perto, a casa que parecia não ter mais espaço, agora está mais repleta, recebe agora, olhos curiosos, olhos ansiosos que se destacam na platéia, ao ver um jovem rapaz, de cabelos encaracolados, sentado em uma cadeira, dando boa noite, e logo começando com “Pelo interfone”, o rapaz que parecia ser ainda uma descoberta , viu se rodeado de fãs que cantavam, vibravam , aplaudiam a cada música de seu primeiro Cd, Canções de apartamento. Mas devo admitir, o romantismo melancólico fica para quem se resumi em apenas ouvir o cd, pra quem esperava um show intimista e abatido, perdeu a vez, Cícero e a excelente banda se abrem de forma calorosa ao show, a forma doce, simples cantada nas melodias harmônicas e tocantes por Cícero, são ouriçadas pelas distorções da guitarra, e a fervorosa bateria de Paulo Marinho que levam as músicas ao clímax total, tornando os as mais vivas e penetrantes acompanhadas por um coro de dezenas de pessoas que querem viver /cantar a beleza de uma vida simples de um apartamento.