Na noite de sábado, 04 de fevereiro, o Studio Bar recebeu a noite fora do eixo com Monograma, Transmissor e Cícero.
A noite começou bonita, DJs agradando gregos indies e troianos alternativos, indo desde the kooks, Phoenix, a remix com Arctic Monkyes e samba, Strokes e salsa e muito mais.
Monograma começou a noite de shows, a banda que não havia visto tocar ao vivo, me pareceu maior no palco, sem duvida é um fruto explicito de uma geração hermanica, com influencias de indie – rock e paixão pela música, que já arrebatou fãs, fãs esses que não eram muitos dentro da casa, mas ecoavam forte em coro todas as músicas, e saltitaram ao som da nova musica do quarteto.
Logo em seguida, Transmissor sob ao palco, e como que por mágica parece que o numero de pessoas dentro da casa duplica, a procura da promissora banda que Belo Horizonte deu a luz. Apesar de não ser extremamente conhecida pela mídia. Os freqüentadores da noite belo horizonte conhecem a banda. A banda traz bossa nova, indie , rock, letras simples , uma atmosfera melancólica, tudo contemporaneizado , diferente de tantas outras referencias musicais tão repetitivas que tantas bandas insistem em manter. “A banda investe em apresentações conjuntas, com o passar das musicas três vocalistas revezam, voz e instrumentos, a banda passeia entre as composições do primeiro álbum, “Sociedade do Crivo Mútuo”, e o segundo,” Nacional, mas isso não faz diferença, a platéia que parece ser mais um integrante da banda, canta todas as músicas, cantarola as melodias. Ou show da banda termina , a sensação é que a platéia quer mais, mais e mais.
Chega então o esperado show do Cícero, as pessoas do segundo andar descem, querem ver tudo àquilo de perto, a casa que parecia não ter mais espaço, agora está mais repleta, recebe agora, olhos curiosos, olhos ansiosos que se destacam na platéia, ao ver um jovem rapaz, de cabelos encaracolados, sentado em uma cadeira, dando boa noite, e logo começando com “Pelo interfone”, o rapaz que parecia ser ainda uma descoberta , viu se rodeado de fãs que cantavam, vibravam , aplaudiam a cada música de seu primeiro Cd, Canções de apartamento. Mas devo admitir, o romantismo melancólico fica para quem se resumi em apenas ouvir o cd, pra quem esperava um show intimista e abatido, perdeu a vez, Cícero e a excelente banda se abrem de forma calorosa ao show, a forma doce, simples cantada nas melodias harmônicas e tocantes por Cícero, são ouriçadas pelas distorções da guitarra, e a fervorosa bateria de Paulo Marinho que levam as músicas ao clímax total, tornando os as mais vivas e penetrantes acompanhadas por um coro de dezenas de pessoas que querem viver /cantar a beleza de uma vida simples de um apartamento.
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